Caro diário de corridas,
O que se pode fazer em 55 dias ..Para pessoas activas tanta coisa!
Eu propus-me fazer a maratona de Lisboa que se realiza a 9 Dezembro precisamente daqui a 55 dias,
O meu objectivo principal é fazer 3h e 50´ um tempo que considero possível, face aos últimos resultados em provas de meia distancia. Segundo uma formula que utilizo para calcular tempos e ritmos indica-me um tempo médio de 3h e 27´minutos para a distancia rainha.
Claro que não se considera o estado do tempo, o tipo de percurso, as horas a que se realiza, nem outras variáveis sempre a ter em conta em provas longas.
Mas dá para ter uma ideia dos andamentos e serve para preparar o percurso, criando um objectivo mais ou menos fidedigno do tempo a fazer.
Dizem que o que muda de uma meia maratona para uma maratona não é fazer mais treinos longos nem mudar a preparação devemos sobretudo mudar a alimentação. Sei do que falo pois conheço ambas as distancias e já esbarrei com o famoso “ muro” aquele que manda pró galheiro atletas bem preparados fisicamente.
No caso de desportos de longa duração como a maratona, existem 2 combustíveis essenciais: os Hidratos de carbono e as gorduras.
Os primeiros são armazenados no corpo como reservas de glicogénio
Um atleta de 5 ou
Á medida que as reservas de glicogénio
A alimentação tem um peso extraordinário, se para me preparar para a Maratona de Lisboa, fizer uma alimentação com uma média de 60% das calorias provenientes de HC, provavelmente irei conseguir armazenar cerca de
Aqui se revela o cuidado extremo que terei que ter para me atulhar de HC nesta fase pré prova, a palavra de ordem é armazenar reservas de glicogénio
O maior medo de qualquer maratonista é que os seus níveis de glicose caiam de forma a que os músculos não consigam manter o ritmo de corrida por não terem combustível suficiente para trabalhar, o que costuma acontecer com cerca de 40% dos maratonistas que esbarram de chapa com o famoso "muro".ou seja 4/10 sabem o que é..
- A capacidade aeróbica (Vo2max)
- Os custos energéticos da corrida.
Podemos comparar a capacidade aeróbica ao tamanho do motor do seu corpo. Assim como num carro quanto maior potencia ou a cilindrada, mais ele anda ou mais força tem, também no corpo humano, quanto maior for a capacidade aeróbica mais facilmente corro (economia de corrida) e mais depressa o faço (optimização da corrida). existem tal como referi inicialmente formulas algo fiáveis mas sempre questionáveis, pois não leva em linha de conta o metabolismo de cada atleta.
A titulo de exemplo uma fórmula da década de sessenta que nos ajuda a calcular o número de calorias necessárias por km percorrido. Podemos dizer que, em corrida, gastamos tantas calorias como o nosso peso multiplicado pelo número de quilómetros. Ou seja, um atleta com
quando comparado com outros meios de analise que costumo utilizar está correcto.
O que parece á partida um contra-senso, pois eu escrevi que qd corro mais rápido o meu organismo é mais eficiente na queima da mistura do que qd treino de forma lenta. No entanto se percorrer o mesmo número de quilómetros, no final os gastos em calorias serão os mesmos. Para exemplificar, se correr a dez quilómetros por hora, estará a gastar metade das calorias do que um atleta que corre a vinte quilómetros por hora. No entanto, se no total correrem ambos dez quilómetros, ambos perderão as mesmas calorias, com a diferença que um gastará o dobro do tempo que o outro gastou a correr. (haja algum equilibrio e comparação com os quenianos eheheheehh)
Mas há uma grande diferença entre correr dez quilómetros a dez quilómetros por hora e correr a mesma distância a vinte quilómetros por hora.
Se o objectivo da corrida for a perda de peso, então será melhor correr devagar. Quando corro rápido estou a gastar uma grande parte das reservas de HC e uma pequena parte da reserva de gorduras.
Mas o meu objectivo não é perder peso é terminar a minha primeira maratona de estrada.
2 comentários:
Belo artigo Jorge, parabéns.
Pelo que vejo, tu tal como eu, andamos a estudar tudo o que nos possa levar, da melhor forma possível, à meta no dia 9 de Dezembro.
Se o fazemos à risca? Talvez não, mas que sabemos o que fazer lá isso sabemos. E do saber à prática vai um passinho bem curto.
Um abraço e bons treinos.
Obrigado Pedro pelo teu apoio, é verdade lá estamos a puxar dos nossos pergaminhos e a tentar conseguir concretizar mais este sonho. Dia 9 faça frio ou chuva lá estaremos para por em pratica os conhecimentos e fazer uma prova digna dos meses de trabalho e dedicação que lhe dispensámos. abraço e votos de uma boa preparação
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